Há quanto tempo sente que não tem tempo?

Sente que os dias de trabalho são longos, mas insuficientes para fazer face a tantas tarefas?
Sente que a sua família fica sempre para segundo plano, restrita aos fins de dia, sábados e domingos?
Sente ainda que os dias passam, transformam-se em semanas, meses e até anos, e continua a não ter tempo para si?
Então este artigo é para si.
O mundo frenético atual
Vivemos numa cultura de pressa, com a percepção non-stop do mundo, em que as esferas da vida pública e privada se confundem, que traz o trabalho para dentro de casa e em que os limites entre a vida pessoal e a vida laboral são muitas vezes difíceis de definir.
Na relação do homem com o tempo, ainda prevalece a cultura do fazer sempre mais, de quantidade em detrimento de qualidade, que faz transparecer a noção de incapacidade de fazer um bom uso do tempo. Identifica-se com este cenário? Fique tranquilo: não é o único.
O presente está cada vez mais acelerado e tentamos acompanhar esse ritmo, muitas vezes até à exaustão. Mas será que não existe uma alternativa para esta realidade? Será que é possível ter uma vida mais equilibrada, que inclua tempo para si, para a sua família e para o seu trabalho?
Equilíbrio entre as esferas de vida pessoal, familiar e profissional
Sou otimista em relação à possibilidade de a nossa sociedade viver em equilíbrio. Acredito que é possível atingir a harmonia entre as exigências inerentes às diferentes esferas da vida, tendo plena consciência de que estas exigências variam de pessoa para pessoa, atendendo a que somos todos pessoas com valores, vivências e expectativas diferentes. Acredito, ainda, que esta transição para uma vida mais consciente já está a acontecer, embora lentamente.
Mas antes de avançar, quero clarificar este conceito de «equilíbrio» que lhe falo.
Equilíbrio entre a vida pessoal, familiar e profissional: eu sei que pode parecer-lhe um desafio quase impossível de alcançar.
As oito horas de trabalho diário, previstas por lei, transformam‑se frequentemente em dez ou doze e, mesmo quando já não estamos a trabalhar, os pensamentos sobre o trabalho surgem constantemente na nossa mente. E depois segue‑se o nosso segundo trabalho a tempo inteiro, não é? As tarefas domésticas são uma responsabilidade extra quando chegamos a casa, havendo ainda mais exigências para quem tem filhos, com as suas múltiplas atividades e solicitações. Os níveis de stresse das famílias atuais podem ser enormes.
Para muitos, o equilíbrio entre as nossas três esferas da vida surge associado à representação de uma «vida perfeita», muito potenciada pelas revistas, séries, filmes e, ultimamente, redes sociais que nos mostram imagens idílicas, onde se tem tempo para tudo, em que o stresse e a ansiedade são inexistentes.
O conceito de equilíbrio subjacente à Gestão Consciente do Tempo é aquele que resulta da harmonia entre as exigências inerentes às diferentes esferas da vida.
E, muito importante, estas exigências variam de pessoa para pessoa, atendendo a que somos pessoas com valores, vivências e expectativas diferentes. É ainda suscetível de sofrer alterações ao longo da vida, de acordo com as diferentes etapas pelas quais vamos passando. Quem está agora a começar a sua carreira profissional procura um equilíbrio diferente de quem se prepara para entrar na reforma, assim como também não tem o mesmo significado para quem é solteiro e sem filhos e para quem integra uma família numerosa. Não se trata de um equilíbrio matemático (no qual o nosso tempo é distribuído, de igual forma, pelas três esferas de vida: pessoal, familiar e profissional), porque cada uma das nossas esferas da vida tem exigências diferentes.
O que a literatura nos diz é que a esfera do trabalho tem sido considerada aquela que mais pode condicionar as restantes, uma vez que proporciona os recursos económicos necessários para a concretização dos projetos da vida privada, e essa pode ser a principal razão pela qual, hoje, o trabalho consuma uma percentagem crescente do nosso tempo, acabando por se impor. E este argumento, pode justificar o facto de se viver numa sociedade caracterizada pela competição excessiva, pela procura constante de ter, a pressa e a pressão diária de ser bem‑sucedido. Distanciamo‑nos do tão desejado equilíbrio quando a vertente profissional está em evidente vantagem no que diz respeito ao nosso tempo, e isto reflete‑se na nossa insatisfação para com o mesmo, pois quando comparado com as vertentes pessoal e familiar, acabamos por concluir que temos um reduzido grau de satisfação com a vida.
. É importante parar e pensar no que é realmente importante para si e investir o seu tempo aí. Ser em vez de fazer. Agir em vez de reagir. Só assim conseguirá ter tempo para tudo o que é importante
Parar. Sentir. Agir.
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